Em um momento anterior havia dito na presença dos discípulos, mais especificamente a Pedro: “...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno [o poder da morte] não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Agora, antes de deixá-los dando continuidade à sua obra e cumprindo suas palavras, disse-lhes: “fazei discípulos de todas as nações!” a ordem é clara, concisa e abrangente. No fundo Jesus estava dizendo: “Enquanto forem, façam discípulos, batizem esses discípulos e ensinem-lhes o que ensinei a vocês”, ou seja, “vão a todos os lugares e ganhem pessoas para Cristo e depois os batizem e ensinem a esses cristãos a verdade que tenho ensinado a vocês”
Se dermos uma olhada um pouco à frente, foi praticamente isso o que aconteceu naqueles dias. Em At 14.21, 22 vê-se uma clara ilustração do cumprimento das instruções de Jesus de fazer discípulos e ensinar-lhes: “E tendo anunciado o evangelho naquela cidade [Derbe], e feito muitos discípulos, voltaram para Listra e Icônio e Antioquia, fortalecendo as almas dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé...” – isso é um claro cumprimento da comissão dada por Cristo em Mt 28.19, 20. Podemos dizer então que a igreja existe para cumprir duas funções fundamentais – a evangelização (fazer discípulos) e a edificação (ensinar-lhes). Por sua vez, essas duas funções respondem a duas perguntas: primeira: “Porque a igreja existe no mundo?” E a segunda: “porque a igreja existe como comunidade congregada?”
Quando perguntamos “porque a igreja existe no mundo?”, você está perguntando o que Deus espera realizar por meio de seu povo á medida que este entra em contato com o mundo incrédulo! E quando perguntamos indagamos: “Por que a igreja existe como comunidade congregada?”, você está perguntando o que Deus espera que aconteça aos fiéis à medida que se reúnam como membros do corpo de Cristo. Evangelização e edificação, eis nossas tarefas.
Que Deus nos capacite cada vez mais e nos engajemos cada vez mais.
Rev. Renato Rocha
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